Prefeitura de Vitória oferece diagnóstico e tratamento gratuito para hanseníase

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Hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Foto: reprodução
Hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Foto: reprodução

Neste domingo (29), celebra-se o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. A data busca chamar a atenção da sociedade para uma doença milenar, que ainda carrega preconceito, apesar de possuir cura.

O Brasil é o segundo país com mais de casos de hanseníase no mundo, perdendo apenas para a Índia, apesar de disponibilizar o tratamento gratuitamente para toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Vitória existe o Programa de Referência em Hanseníase, que fica na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Andorinhas, onde é realizado o diagnóstico e o tratamento.

A médica de referência do município, Rita de Cássia Birshener, explica que o diagnóstico depende muito de uma avaliação clínica.

“Em algumas fases da doença, o exame de laboratório (baciloscopia) pode dar negativo. Daí a necessidade de passar pelo exame clínico, em uma consulta muito detalhada, e por isso demorada também. Nesse exame clínico observamos as principais queixas do paciente, o histórico dos sintomas, a sensibilidade da pele, a força e a sensibilidade dos braços, das mãos, dos pés e então fechamos um diagnóstico”, esclarece.

Sintomas

Rita também ressalta que atende muitos pacientes que não conhecem a hanseníase. Dentre os principais sintomas da doença ela destaca:

– manchas na pele (em tom avermelhado ou mais claro que a pele da pessoa);
– alteração de sensibilidade ou dormência na pele;
– formigamento de mãos e pés;
– dor ou hipersensibilidade nos nervos;
– inchaço ou nódulos na face ou na orelha;
– ferimentos ou queimaduras indolores nas mãos ou nos pés.

“A hanseníase tem cura e o tratamento, além de ser gratuito pelo SUS, não exige mudanças na rotina do paciente. Basta ficar atento aos sintomas e buscar atendimento para diagnóstico precoce. Com informação adequada, conseguimos combater tanto a doença quanto o preconceito acerca dela”, afirma Rita.

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Redação Mov News

Equipe de jornalismo do MovNews

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