O senador Magno Malta (PL), que representa o Espírito Santo, criticou, nesta terça-feira (23), a repercussão do caso de racismo sofrido pelo jogador brasileiro Vinícius Júnior durante a partida entre Real Madrid e Valencia, na Espanha. Em audiência da Comissão de Assuntos Economicos (CAE), Malta causou polêmica ao acusar jornalistas de “revitimizar” o jogador, além de questionar os “defensores da causa animal” por não defenderem o “macaco”.
A declaração teve muita repercussão nas redes sociais e aqui no Estado. O subsecretário de Estado de Gestão Administrativa e Financeira da Secretaria de Direitos Humanos e mestrando em Sociologia Política, Rafael Primo, criticou o posicionamento de Malta durante o Jornal do MovNews desta terça-feira (23).
Entenda o caso
Tudo começou quando o Vinicius estava driblando e foi atrapalhado por uma segunda bola em campo. Seus companheiros de equipe ficaram indignados com a situação, e a torcida do Valencia começou a hostilizar o Real Madrid.
Vini foi xingado por parte da torcida e apontou para o setor de onde partiam os gritos de “macaco”. O árbitro Ricardo de Burgos paralisou a partida. Revoltado, Vini apontou para um setor da torcida e afirmou que as ofensas vieram dali.
No final do jogo, uma confusão entre vários jogadores dos dois times paralisou novamente o jogo. O camisa 20 do Real Madrid deu um tapa em um atleta rival após sofrer um mata-leão e recebeu cartão amarelo. A arbitragem usou o VAR no lance e trocou a punição para um cartão vermelho. A partida terminou 1 x 0 para o Valencia.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) disse que racismo é crime e por isso toda a sociedade civil está engajada em falar cada vez mais sobre o caso.
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