Psol pede inclusão de Magno Malta em inquérito no STF sobre atos golpistas

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Magno Malta foi eleito senador em 2022. Foto: Divulgação/Senado Federal

O Psol entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a inclusão de 11 parlamentares, entre eles o senador eleito Magno Malta (PL-ES), no inquérito que investiga as responsabilidades de quem praticou atos terroristas em Brasília, no último domingo (8).

Os atos golpistas de bolsonaristas que não aceitam derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, resultaram na invasão, destruição e vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília: Palácio do Planalto, Congresso Nacional e prédio do STF.

A ação contém 20 páginas e foi protocolada na Suprema Corte na noite da última segunda-feira (9). No documento, o partido alega que os parlamentares bolsonaristas incitaram as pessoas por meio de suas redes sociais.

“Apesar dos atos de terrorismo terem chocado todos aqueles defensores do Estado Democrático de Direito independentemente de inspirações ideológicas pessoais, alguns parlamentares se sentiram representados, veiculando mensagens de incentivo à prática criminosa”, diz um trecho da ação. 

Além de Malta, também são citados os deputados federais Ricardo Barros (PP-PR), Silvia Waiãpi (PL-AP), José Medeiros (PL-MT), Coronel Tadeu (PL-SP), Carlos Jordy (PL-RJ) e os deputados estaduais André Fernandes (`PL-CE),  Clarissa Tércio (P`P-PE), Júnior Tércio (PP-PE), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Ana Compagnolo (PL-SC). 

O Psol ainda pede a suspensão das redes sociais dos parlamentares, quebra de sigilo telefônico e telemático e apreensão dos passaportes para que nenhum deles possa deixar o Brasil durante as investigações.

Em nota, Magno Malta classificou a ação do Psol como “absurda” e afirmou que não apoia invasões e vandalismo.

“É totalmente absurda essa ilação do PSOL! Reafirmo que eu não aprovo invasões e vandalismos, essas ações não são compatíveis com a cultura conservadora, cristã e patriota. Para finalizar, os meus advogados estão tomando providências sobre essa situação”, disse o senador eleito.

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Eduardo Alencar

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