Fontes próximas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) disseram que o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deve deixar o cargo ainda nesta quarta-feira (29), após denúncias sobre assédio sexual virem à tona.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Bolsonaro e Guimarães conversaram sobre a demissão na noite de terça-feira (28). Diante da gravidade das denúncias, a situação do presidente da estatal ficou “insustentável”.
Pessoas próximas a Bolsonaro – como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto – pressionaram pela demissão, de acordo com a coluna de Malu Gaspar e de Bela Megale, também do O Globo, devido preocupação com a campanha eleitoral.
Para eles, as denúncias envolvendo Guimarães seriam um “desastre” para a campanha, que luta para reverter os altos índices de rejeição – principalmente entre o eleitorado feminino, que chega a 61%, segundo pesquisa Datafolha.
Aliados enfatizaram a Bolsonaro que Pedro Guimarães não poderia permanecer nem mais um dia como chefe da Caixa.
“Nós precisávamos que algum fato viesse para desviar a atenção do caso do MEC. Mas não era bem nisso que estávamos pensando”, comentou um integrante da campanha bolsonarista ao blog de Malu Gaspar.
Fonte: Terra