Agora é para valer: O fechamento da janela partidária mostrou como vão ficar as composições políticas no Espírito Santo rumo às eleições de outubro. Entre traições, casamentos novos e antigas relações retomadas, dos 30 deputados estaduais, por exemplo, nada menos que 16 trocaram de sigla partidária.
Ressaltando que o deputado Hércules Silveira ainda está sem partido. Ele é do MDB, mas não concorda com o direcionamento do partido e deve deixar a agremiação.
Quem viu a sua bancada crescer no legislativo capixaba foi o governador Renato Casagrande (PSB). O socialista tem agora cinco deputados no partido que lhe dá sustentação. Janete de Sá voltou ao PSB depois de uma longa birra com o governador. Já Luciano Machado, deixou o PV e agora jura fidelidade ao Palácio Anchieta.
O tucanato capixaba ganhou Sergio Majeski, que estava no PSB de Casagrande. O PSDB forma assim quatro deputados na bancada. Com o mesmo número de deputados estão PP e PDT, cada um com quatro deputados.
Partido todo poderoso do Centrão, o PP perdeu o deputado estadual Renzo Vasconcelos para o PSC, mas viu suas fileiras serem engordadas com quatro parlamentares experientes: Raquel Lessa (ex-PROS), Marcos Madureira (ex-Patriota), Theodorico Ferraço (ex-União Brasil) e Marcos Garcia (ex-PV).
Já o partido do deputado federal Felipe Rigoni mingou na Assembleia. O União Brasil perdeu quatro deputados. Rigoni não abre mão de ser candidato a governador e acabou espantando os aliados de Casagrande na ALES.
Mas nem tudo está perdido. O deputado Hércules Silveira, por exemplo, pode se beneficiar de uma brecha na lei para conseguir um partido para chamar de seu. O parlamentar tem até o dia 18 para submeter a sua filiação em algum partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Aí é só alterar a data da filiação, retroativa ao dia 01 de abril.