O sonho do hexa acabou para o Brasil na Copa do Mundo do Catar nesta sexta-feira (9). Mas, apesar do jogo com requintes de dramas que culminou na eliminação da Seleção Brasileira, nos pênaltis, para a Croácia, o capixaba Richarlison, que contagiou os torcedores com a dança do Pombo, se despede do Mundial com marcas expressivas.
O atacante foi o artilheiro da Seleção com três gols em quatro partidas. Na estreia, contra a Sérvia, ele foi responsável pela vitória ao marcar duas vezes, sendo a segunda um golaço de voleio. O último gol do Pombo no Catar foi nas oitavas de final, contra a Coreia do Sul, quando o Brasil venceu por 4 a 1.
Richarlison é o quarto jogador capixaba a defender o Brasil em uma Copa do Mundo. Antes dele vieram o zagueiro Fontana, que foi campeão do mundo em 1970, o goleiro Carlos Germano, vice-campeão em 1998, e o lateral Maxwell, quarto lugar em 2014.
O camisa 9 da Seleção tem outro feito conquistado no Catar. Richarlison se tornou o primeiro capixaba da história a ser titular em uma Copa do Mundo.
Quebrou a maldição da camisa 9
Com os gols de Richarlison, a camisa 9 voltou a ser sinônimo de bola na rede para Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Antes do capixaba, o último gol de um jogador vestindo a 9 tinha sido de Fred, no terceiro jogo da primeira fase da Copa do Mundo de 2014, quando o Brasil venceu Camarões por 4 a 1.
No mundial na Rússia de 2018, o camisa 9 foi Gabriel Jesus, que não marcou nenhuma vez nos cinco jogos que o Brasil disputou.
Após 20 anos, com o gol na estreia do Mundial, o “Pombo” quebrou a marca de Ronaldo que havia sido o último jogador com a camisa 9 a marcar em estreias do Brasil em Copas, em 2002. O Fenômeno estufou as redes no pontapé inicial contra a Turquia, quando a Seleção Brasileira venceu por 2 a 1.
Richarlison se despede da Copa do Mundial no Catar com seu jeito carismático, sua simpatia e suas danças, que durante a competição, caiu até nas graças do técnico Tite – que até dançou a popular “Dança do Pombo” ao lado do atacante na comemoração de um gol.
