A segunda fase da operação que investiga o contrabando de animais silvestres e outros crimes ambientais no Espírito Santo foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (15).
Denonimada Thera II, a nova etapa visa desarticular a associação criminosa que comercializa aranhas pelos Correios e conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Ao todo, foram cumpridos quatro madados de busca e apreensão, sendo três deles na Grande Vitória e um na cidade de Cabo Frio, no Rio de Janeiro.
Entenda o caso
A primeira fase da operação constatou a compra e venda ilegal de tarântulas em condições inadequadas e provenientes de criadouros sem a licença do órgão regulador.
A comercialização e o transporte delas é feito através dos serviços dos Correios.
Tarântulas eram cultivadas em criadoros ilegais e comercializadas pelos Correios. Foto: Divulgação | Polícia Federal Tarântulas eram cultivadas em criadoros ilegais e comercializadas pelos Correios. Foto: Divulgação | Polícia Federal Criadouro ilegal de aranhas. Foto: Divulgação | Polícia Federal Criadouro ilegal de aranhas. Foto: Divulgação | Polícia Federal Filhotes de aranhas contrabandeados pelo Sedex em tubos. Foto: Divulgação | Polícia Federal Filhotes de aranhas contrabandeados pelo Sedex em tubos. Foto: Divulgação | Polícia Federal Filhotes de aranhas contrabandeados pelo Sedex em tubos. Foto: Divulgação | Polícia Federal Filhotes de aranhas contrabandeados pelo Sedex em tubos. Foto: Divulgação | Polícia Federal
“Os criminosos enviavam filhotes de aranhas pelo Sedex dentro de pequenos tubos, o que dificultava a ação da polícia”, esclareceu o delegado Eugênio Coutinho Ricas.
O crime de tráfico de animais é o terceiro crime mais lucrativo do mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) e movimenta cerca de 39 bilhões por ano.