O Dia do Advogado é comemorado no Brasil no dia 11 de Agosto. Para relembrar e celebrar a data de criação das duas primeiras faculdades de Direito no país, que aconteceu no ano de 1827.
Naquela data no Século XIX, D. Pedro I decretou a criação da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na cidade de São Paulo, e a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco.
Antes disso, quem desejava estudar direito precisava ir para a Europa, em geral, para a Universidade de Coimbra, em Portugal.
Naquela época (e ainda por muitos anos depois disso), o curso era considerado sinônimo de status; apenas os filhos de famílias abastadas podiam tornar-se advogados.
Hoje, a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco faz parte da Universidade de São Paulo (USP). A Faculdade de Direito de Olinda, por sua vez, integra a Universidade Federal do Pernambuco (UFPE).
Os advogados são os profissionais responsáveis por representar os cidadãos perante a justiça, garantindo a igualdade, a liberdade e a defesa dos direitos humanos. Seu trabalho é indispensável para o exercício da cidadania e da democracia.
Embora, atualmente, o curso seja mais acessível, conseguir se formar ainda é uma verdadeira vitória. E o mesmo vale para a carreira de advogado, já que não basta ter um diploma para alcançar o sucesso nessa área.
Na prática para ser advogado é necessário ter formação em Direito — curso a nível superior, com duração um pouco maior que a maioria das demais faculdades. Além disso, é indispensável estudar para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB. A prova qualifica o graduado em Direito para exercer a profissão de Advogado.
“Dia da Pendura”
O dia 11 de agosto, além da prestigiosa celebração do “Dia do Advogado”, também é curiosamente conhecido como o famoso “Dia do Pendura”.
A tradição, que aparentemente remonta aos tempos do Brasil Império, é uma espécie de homenagem à fundação de dois cursos jurídicos na mesma data (em 1827) por Dom Pedro I.
Ex-jogador se formou em Direito
Leonardo Battiste Gomes, de 50 anos, foi jogador de futebol e começou a carreira nas equipes de base da Desportiva Ferroviária, até se tornar profissional. O ex-lateral era chamado de Léo Gomes e conseguiu conciliar a rotina de atleta com as aulas do curso de Direito.
Jogando duas partidas pela Desportiva na Copa do Brasil contra o Santos, em 1996, Léo se destacou e chamou a atenção do clube de São Paulo e foi contratado. Com 24 anos, sendo pouco aproveitado no Santos, Léo Gomes resolveu parar de jogar futebol precocemente, aos 24 anos, para se dedicar aos estudos.
“Foram momentos bem vividos”, destacou Leonardo sobre sua atuação no esporte.
Ele se formou em Direito e logo em seguida foi aprovado no exame da OAB-ES. Hoje Léo Gomes tem um escritório, além de exercer o cargo, concursado, de advogado público da prefeitura da Serra.
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