A Polícia Civil continua as investigações em relação a Operação Vapor que resultou na apreensão de vários cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes. Além da venda ser proibida, agora os produtos apreendidos vão passar por análises em laboratório.
De acordo com o delegado chefe da Polícia Civil, Jose Darcy Arruda, vários crimes são investigados e existe também a possibilidade destes cigarros eletrônicos terem sidos batizados com outras substâncias:
“Não é uma simples apreensão de cigarro eletrônico, existe toda uma cadeia por trás dessa venda ilegal. São produtos contrabandeados. Temos crimes contra a fé pública, lavagem de dinheiro, crimes que envolvem crianças e adolescentes. Alguns tipos de drogas como THC, ou Fentanil, também conhecido como K9. Vamos mandar para nossos laboratórios para saber se isso é verdade”, explicou o delegado.
O Fentanil é uma poderosa droga, derivada do ópio. A substância, utilizada como medicamento na classe da morfina, foi criada para combater dores extremas, mas o consumo também tem sido feita de forma recreativa. Em fevereiro deste ano, a primeira apreensão da droga no Brasil, foi registrada em Cariacica.
Operação Vapor
Na segunda fase da Operação Vapor, deflagrada esta semana, um homem foi preso, pagou fiança e foi liberado. Na ação, que ocorreu na Mata da Praia em Vitória, foram apreendidos 1.200 cigarros eletrônicos e outros itens em uma sala comercial.
Em Guarapari foram 150 cigarros e 96 acessórios apreendidos em uma loja e mais de 300 itens em quatro estabelecimentos fiscalizados na Serra.
Segundo a polícia, o homem investigado possuía uma rede com anúncios na internet, lojas físicas e até entregadores. Apesar de solto após fiança, o suspeito segue sendo investigado.
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