Madrugada de violência: veja a ordem dos fatos que levaram terror aos moradores de Vitória

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Foto: Samuel Silva/MovNews
Polícia reforça patrulhamento na Av. Leitão da Silva. Foto: Samuel Silva/MovNews

Violência, tiros e mortes. Assim pode ser definida a madrugada deste domingo (25) e a noite de sábado (24) para os moradores de bairros próximos às Avenidas Leitão da Silva e Maruípe, ambas em Vitória. Ao todo, três pessoas foram mortas, além disso, veículos e vidraças de lojas ficaram destruídas.

Em coletiva de imprensa na tarde deste domingo (25), o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Coronel Alexandre Ramalho, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus e o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, explicaram a ordem dos fatos da noite de terror na Capital.

Sábado

  • Às 18h – Polícia militar faz uma apreensão de drogas no bairro Gurigica e dois indivíduos fogem;
  • Às 20h – Acontece um homicídio de um jovem, de 23 anos, no bairro São Cristovão, próximo à Avenida Maruípe, de acordo o secretário Alexandre Ramalho, a princípio seria uma tentativa de sequestro, mas o jovem reagiu e foi morto a tiros;
  • Às 21h – Ação policial no Morro do Macaco onde há confronto armado com um indivíduo. Ele é alvejado com um tiro na perna e socorrido ao Hospital Estadual de Urgência Emergência (HEUE);
  • Às 23h – Polícia recebe a informação que um jovem, de 16 anos, é espancado na escadaria Cláudio Antônio da Silva, no bairro Gurigica. Ele também é socorrido ao HEUE e acaba morrendo na unidade;

Domingo

  • Às 02h37 – Criminosos tomam a Avenida Leitão da Silva, em uma ação violenta com muitos disparos de armas e depredação de veículos;
  • Às 03h39 – Polícia recebe a informação da morte do paciente Daniel Ribeiro Campos da Silva, de 68 anos, atingido na cabeça por uma bala perdida. Ele estava há dois anos internado em uma clínica na Avenida Leitão da Silva.

Apesar da cronologia dos fatos exposta pelas autoridades de segurança pública do Estado, ainda não é possível afirmar se existe a ligação entre os crimes e as ações. No entanto, o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, não descarta a possibilidade.

“A Polícia Civil trabalha com a produção de conhecimento, já estamos trabalhando para entender por qual razão houve essa reação na madrugada, o por qual motivo o indivíduo foi espancado e quem fez o disparo que vitimou o senhor Daniel. É possível ser uma represália. Não podemos descartar nada. Nós coletaremos materiais, investigar e, como rotineiramente, vamos apresentar a população”, disse José Darcy Arruda.

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Emanuela Afonso
Emanuela Afonso

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