Uma vistoria técnica e fiscal realizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) verificou a existência de rachaduras, trincas e fissuras comprometedoras próximas à rodovia ES-080, bem como em partes do asfalto. O trabalho foi realizado na última terça-feira (25) no trecho que liga a cidade de Santa Leopoldina a Santa Tereza.
O objetivo foi avaliar as condições de partes da rodovia, que vem sendo afetada pelas fortes chuvas ocorridas na região. Segundo o Crea-ES, a vistoria foi realizada após solicitação da Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina e teve como objetivo identificar, avaliar e fornecer ao poder público um diagnóstico a respeito das condições atuais da região, oferecendo sugestões de medidas de correção e adequação das estruturas.
No local, também foram constatados problemas de escoamento de água em determinados pontos da estrada, o que pode comprometer a estrutura a longo prazo. Os engenheiros apontam que as condições atuais da rodovia, que foi a primeira rodovia estadual do Espírito Santo, apresentam trechos com risco iminente de deslizamento de taludes, podendo causar danos maiores à estrutura da via e possíveis acidentes.
A ES-080 é uma das principais vias de acesso que liga os municípios de Santa Leopoldina a Santa Tereza, passando pela Cachoeira Véu de Noiva, que é um dos principais pontos turísticos da região.
Informações obtidas pelas equipes do Crea-ES que participaram da ação, a rodovia foi construída sob um aterro para passagem da rodovia, e os processos erosivos foram acelerados pelas condições topográficas da área em conjunto com as fortes chuvas e a falta de alguns elementos de drenagem.
Na vistoria foram utilizados drones para acessar locais de alto risco, trazendo segurança para a equipe de vistoria tendo a finalidade de obter imagens para modelagem tridimensional dos taludes.
“Os drones se mostraram como uma ferramenta fundamental para avaliação das áreas de risco e trouxeram outra perspectiva de visão das condições atuais dos pontos afetados pelos processos erosivos”, disse o presidente do Crea-ES, Jorge Silva.
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