Mônica Bicalho, síndica do condomínio onde ocorreu o homicídio envolvendo o músico Guilherme Rocha e o soldado da Polícia Militar, Lucas Torrezani, foi até o Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) nesta terça-feira (18) para prestar seu depoimento sobre o caso.
A síndica chegou à delegacia com o livro de ocorrências do condomínio debaixo do braço onde continham diversas reclamações envolvendo o militar. Apesar das reclamações de vizinhos, ela disse que o PM que matou o músico era uma pessoa tranquila na maior parte do tempo, porém, se mostrava explosiva em alguns momentos.
As reclamações envolvendo o soldado Lucas Torrezani não vinham apenas de Guilherme. Outros moradores também citavam o PM em suas denúncias. Em menos de um mês o suspeito já tinha acumulado quatro ocorrências e uma advertência verbal por conta de som alto e muito barulho dentro do condomínio. Confira!
- 08/03/23 – um residente do condomínio pediu para que uma atitude fosse tomada em relação a muito barulho durante a madrugada;
- 24/03/23 – por volta de 00h30 uma moradora reclamou do cheiro de cigarro, barulho de latas de cerveja e som alto;
- 28/03/23 – por volta de 2h30 da madrugada a moradora voltou a pedir silêncio pois ela não conseguia dormir por conta de som alto e muita conversa;
- 29/03/23 – um morador reclamou de muito barulho após as 22h00 e citou o cheiro forte de cigarro, som alto e conversar com o tom de voz muito elevado;
Advertência por escrito
No dia 06/04/23 a sindica entregou uma advertência na residência do militar, por conta da quantidade de reclamações feitas por outros moradores.
“Após a advertência, achei que ele iria sossegar. Fiquei sem receber reclamações por alguns dias, mas pelo jeito não adiantou de nada, haja vista o que aconteceu ontem (17)” afirmou Mônica Bicalho.
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muito boa a matéria.