Assassinato em Pedro Canário: Polícia Militar tem 7 dias para concluir investigação do caso

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Adolescente foi executado por PM, em Pedro Canário - Foto: Divulgação

Após quase duas semanas da morte do adolescente Carlos Eduardo Rebouças Barros, de 17 anos, baleado e morto por um policial militar em Pedro Canário, no Norte do Estado, no dia 1º de março, o caso ainda está em andamento.

De acordo com a Polícia Militar do Espírito Santo, os policiais permanecem detidos no Presídio Militar e as investigações têm um prazo de 20 dias para serem concluídas, faltando aproximadamente uma semana para o encerramento.
A PM ainda informou que esses policiais foram submetidos à Audiência de Custódia, na qual foi decretada a prisão preventiva, além da instauração do Inquérito Policial Militar (IPM), o com o objetivo de complementar as diligências iniciais do auto de prisão em flagrante delito.
A Polícia Militar finalizou dizendo que as punições que esses policiais podem receber estão previstas no Código Penal Militar e todo cidadão possui direito à defesa, conforme determina o Estado Democrático de Direito.
Saiba quem são os envolvidos

Os cinco policiais envolvidos no caso, Tallisson Santos Teixeira, Leonardo Jordão da Silva, Thafny da Silva Fernandes, Samuel Barbosa da Silva Souza e Wanderson Gonçalves Coutinho foram presos em flagrante e tiveram a prisão convertida para preventiva.

Leonardo Jordão da Silva e Thafny da Silva Fernandes são cabos e iniciaram na Polícia Militar em abril de 2011 e em junho de 2013, respectivamente. Já Samuel Barbosa da Silva Souza, Tallisson Santos Teixeira e Wanderson Gonçalves Coutinho são soldados e todos entraram na PM em 2014. De acordo com a Polícia Militar, eles continuam recebendo salário como policiais militares.

O assassinato do adolescente aconteceu no bairro São Geraldo e foi registrado por uma câmera de segurança na rua. Na imagem, o rapaz aparece sentado e depois, ao se levantar, é baleado e seu corpo é levado para um terreno.

No Boletim de Ocorrência, os policiais alegam que houve resistência por parte da vítima, que, de acordo com eles, tentou puxar uma arma da cintura. A mãe do jovem contesta essa versão.

Sobre o recebimento de salário dos PMs envolvidos, a PMES explicou que “A cessão de recebimento de salário por qualquer servidor público depende de determinação judicial, ou da finalização de um processo demissionário. Não há previsão de suspensão dos proventos dos militares até o momento”.

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Redação Mov News

Equipe de jornalismo do MovNews

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