A terceira parte da reportagem sobre os ataques de Aracruz fala sobre o papel do professor e do educador em alertar situações de risco que envolvem ex-alunos em massacres. Para isso, vamos entender qual é a função da escola e como ela pode agir para evitar esse tipo de atentado.
O pedagogo Fábio Amorim acredita que várias medidas têm sido executadas pelos profissionais da área para identificar um possível agressor, mas a relação entre a sociedade e a comunidade escolar precisam ser revistas.
“O papel do educador e da educação tem sido feitos através de políticas que nos levam a isso. No meu ponto de vista, a questão maior nesse sentido é a relação da sociedade com a educação. Estamos vivendo épocas de ataques à educação e aos professores também”, contou o especialista.
O pedagogo acredita em um fator determinante para que casos como o de Aracruz aconteçam com certa frequência.
“A sociedade está adoecida por conta de narrativas que impedem a aceitação do outro. O exemplo disso foi o massacre de Realengo (RJ), em 2011, e do Suzano (SP), em 2019. As vestes e o comportamento dos ex-alunos são idênticos”, destacou Fábio.
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