Brutalmente assassinada aos 20 anos de idade, em 1982, a estudante Isabel Cristina recebeu a beatificação em Barbacena, em Minas Gerais. A brasileira foi morta aos 20 anos na cidade de Juiz de Fora, por um homem que montava um guarda-roupa na casa dela.
Em outubro de 2020, ela teve o martírio reconhecido pelo Papa Francisco, mas devido à pandemia, a solenidade ocorre mais de dois anos depois.
Isabel Cristina Mrad Campos nasceu em 29 de julho de 1962, em Barbacena. Filha de José Mendes Campos e Helena Mrad Campos, ela se mudou para Juiz de Fora em 1982, para fazer um curso pré-vestibular para medicina.
No dia 1º de setembro do mesmo ano, um homem contratado para montar um guarda-roupa no apartamento onde ela morava com o irmão, tentou violentá-la. Isabel enfrentou à violência, mas foi golpeada por uma cadeira na cabeça, amarrada, amordaçada e teve as roupas rasgadas. Como resistiu ao estupro, ela foi morta com 15 facadas, aos 20 anos.
Conforme a Arquidiocese de Mariana, Isabel tinha uma vida normal, estudava, namorava e participava de festas, mas tinha uma vida de oração, era dedicada à Igreja Católica e sonhava em ser pediatra para ajudar crianças carentes.
A forma como foi morta, mas sobretudo como viveu, motivou um grupo de pessoas a entrar com o pedido do processo para a beatificação da mineira.