O grupo técnico de saúde da transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda enquadrar pessoas ou grupos que disseminem informações contra vacinas que estejam no Programa Nacional de Imunização (PNI), em crimes contra a saúde pública.
Influenciadores da área da saúde serão ouvidos nesta semana para serem colhidas sugestões de combate ao discurso antivacina, que ganhou força nos últimos anos, com incentivo de autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro (PL).
A preocupação é como o discurso antivacina pode estar atrapalhando as metas de vacinação do PNI, que estão muito abaixo, principalmente a vacinação infantil. Por enquanto, a estratégia de combate é realizar um levantamento para identificar as pessoas responsáveis pelas narrativas antivacinas.