Com o avanço cada vez mais rápido da internet, o mundo se tornou mais conectado, reduziu distâncias e facilitou até mesmo os famosos momentos de compras. Por outro lado, o mundo cibernético, também é vantajoso para criminosos que se aproveitam da falta de conhecimento ou da distração de usuários para cometer delitos.
Dessa vez, estão se aprimorando e utilizando os famosos sites de compra. São endereços on-line que atraem um número variado de usuários, que realizam grandes transações monetárias e se tornam plataformas de ação para os cibercriminosos.
A empresa composta pela maior plataforma de compras e vendas pela internet da América Latina, o Mercado Livre, não seria uma exceção.
Em entrevista ao Portal MovNews, um empresário do município da Serra, Fernando Castro, afirma que recebeu a notificação de um e-mail similar ao da empresa, mas logo percebeu o golpe pelas características do conteúdo.
Uma jornalista, que preferiu não se identificar, de 24 anos, também recebeu a notificação do golpe.
“O e-mail afirmava que ‘detectaram um novo acesso à minha conta do site’. Isso por volta das 00h20 da madrugada. Entretanto, não tenho nem mesmo uma conta de acesso ao e-commerce, mas vale a atenção”, descreve.
Ameaça é constante
Essa é uma das ameaças mais constantes: o chamado “phishing”. O termo, traduzido do inglês “pescaria” de vítimas, ocorre quando criminosos enviam e-mails se passando pela empresa, usando a logomarca, leyout e até mesmo contatos para simular a marca.
As mensagens normalmente são lembretes sobre atualização de cadastro, contas pendentes ou outro risco relacionado ao seu perfil. O texto induz a clicar no link e preencher dados pessoais para confirmar identidade e alterar a senha. A página para onde o usuário é levado é falsa e as informações são roubadas para a prática de outros crimes.


Desconfie sempre!
De acordo com especialistas, a regra é desconfiar sempre quando receber um e-mail aleatório sem solicitação. Caso receba um e-mail com pedido de ação urgente, mantenha a calma e entre em contato com a empresa.
Enquanto isso, verifique o domínio e o e-mail do remetente. Normalmente, há troca de letras ou e-mails não oficiais, por exemplo, Gmail, Hotmail e outros.
O Mercado Livre foi procurado pela reportagem, mas até a publicação desta matéria não havia se pronunciado.