Uma semana depois da morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, dentro do porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que foi virou uma “câmara de gás” na tentativa de contê-lo durante uma abordagem, resultou na dispensa do diretor-executivo da (PRF), Jean Coelho, e também do diretor de inteligência, Allan da Mota Rebello.
A vítima morreu após ser atendida em um hospital de Umbaúba, em Sergipe. Em nota, a PRF informou que durante a abordagem, Genivaldo reagiu de forma agressiva e foi contido com técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo. Os policiais envolvidos na ação foram afastados.
Para acompanhar as investigações sobre a responsabilidade dos policiais pela morte de Genivaldo, foi aberta aberta apuração na esfera criminal. Além disso, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão também iniciou investigação no âmbito cível sobre “violações aos direitos dos cidadãos e, em especial, aos direitos das pessoas com deficiência”.
Importante frisar que a família de Genivaldo informou que ele sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos há 20 anos.