O semestre letivo 2022/01 na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) começa nesta segunda-feira (18) para mais de 20 mil estudantes e, mesmo com a decisão do governo estadual de desobrigar o uso de máscaras em ambientes abertos e fechados – com exceção de unidades de saúde –, o item de proteção continua sendo obrigatório na instituição. Também permanece a exigência de apresentação do certificado de vacinação da Covid-19.
Segundo a Reitoria da Ufes, a obrigatoriedade da máscara e do passaporte de vacina são decisões dos Conselhos Superiores da universidade, que determina o uso do item de proteção facial em locais fechados e também nas áreas abertas “em que não haja condições de manter o distanciamento social”.
A manutenção das exigências já suprimidas pelo Executivo estadual segue recomendações especializadas, “que consideram instituições de ensino locais sensíveis à proliferação do vírus” e o retorno às atividades presenciais traz “a necessidade de readequação comportamental e conformação espacial para a nova realidade de saúde pública”.
MonitoraUfes
Para verificar os impactos do retorno presencial em relação à disseminação do coronavírus na comunidade acadêmica, a Ufes resolveu implementar um sistema de monitoramento interno da Covid-19: o MonitoraUfes, um serviço virtual para obtenção de informações sobre eventuais ocorrências de casos suspeitos e confirmados entre alunos, professores e demais servidores da instituição.
A universidade também mantém pontos de testagem instalados nos campi de Goiabeiras, em Vitória, e em Alegre, no Sul do Estado. Em breve um novo ponto será aberto também no campus de São Mateus, na Região Norte capixaba.
O retorno ao ensino presencial ocorre na Fase 4 do Plano de Contingência da Ufes. A universidade suspendeu esse modelo em março de 2020, por culpa da pandemia. Após um período de aulas suspensas, foi adotado o regime remoto e, posteriormente, o formato semipresencial.
Por fim, a Reitoria reforça os apelos para que as normas de biossegurança adotadas pela Ufes sejam cumpridas, de forma que o respeito às normas estabelecidas resultem em “passos importantes para a promoção de um ambiente seguro que nos permita avançar para nova fase do Plano de Contingência e para a superação efetiva da pandemia”.