quinta-feira, 28 de março de 2024
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Paulo André corre risco de perder Bolsa Atleta devido ao confinamento no BBB

O velocista Paulo André Camilo, o conhecido P.A, do Big Brother Brasil, ficou livre de ir para o paredão esta semana, contemplado que foi com a imunidade dada pelo Anjo e aliado no Jogo, Arthur Aguiar. Mas sua “cabeça” corre risco. Sua permanência na casa mais vigiada do Brasil tem repercutido em todos os níveis, inclusive no Governo Federal. Antes de ser brother no reality show, Paulo André é atleta, e recentemente o Ministro da Cidadania, João Roma, pediu averiguação do auxílio esportivo federal recebido mensalmente pelo velocista, que abdicou de competições para concorrer ao prêmio de R$ 1,5 milhão no Big Brother Brasil e por isto vivencia um confinamento que pode chegar a três messes.

Como acontece todo domingo, dia 13 o atleta Paulo André se livrou do risco de ser eliminado nesta semana, se fosse para o Paredão. E a chance existia porque o grupo “rival” jogava com esta possibilidade. Como um bom estrategista, o Anjo Arthur Aguiar deu o colar da imunidade para o P.A e esta decisão significa que em mais uma semana, o brother Paulo André ficou livre de ser votado nesta terça-feira (15), dia de eliminação.  

Outros riscos

Mas tanto o Governo Federal quanto o Estadual estão de olho nele. Com o salário de terceiro-sargento da Marinha e o auxílio da Bolsa Atleta, Paulo André recebe um pouco mais de R$ 8 mil mensais. Em entrevista à revista Veja, o ministro da Cidadania, João Roma, disse estar estudando a retirada do auxílio federal do participante, alegando seu confinamento como motivo para não exercer o atletismo.

João Roma disse ainda que, embora o montante seja resultado da performance do velocista em 2021 ao participar das últimas Olimpíadas em Tóquio, há, sim, uma possibilidade de corte do auxílio, pois a suspensão, advertência e até cancelamento são previstos nos editais do benefício.

  “Se ele está no programa e recebendo o Bolsa Atleta, eu acredito que possa ser cortado sim. Vou até verificar”, afirmou ele. “Eu preciso checar as condicionantes para entender essa situação”.

A fala do ministro à revista Veja repercutiu nas redes sociais e a equipe que cuida do perfil do Paulo André na internet (@iampauloandré) respondeu à página de fofoca “Choquei” em defesa do benefício ao atleta: “Todos os benefícios do P.A atualmente são referentes ao desempenho dele no ano de 2021. E ao sair do BBB, a carreira de atleta continuará. P.A irá competir no segundo semestre de 2022”

O MovNews procurou o pai e treinador de Paulo André, Carlos Camilo, para entender qual o posicionamento oficial sobre o futuro do atleta e a decisão sobre a retirada ou permanência do benefício. Sem querer se comprometer ou comprometer o filho com sua resposta, Carlos Camilo disse que prefere aguardar uma decisão oficial sobre o assunto e que, por enquanto, não acha justa e nem injusta a verificação da bolsa pelo ministro da Cidadania.

“Eu estou esperando o ministro falar alguma coisa, tomar uma decisão e só, assim, posso opinar ou tomar alguma providência sobre o assunto, porque até agora o ministro não disse nem que “sim” e nem que “não”, só deixou no ar. Por isso estou calado. O Paulo André vai voltar a competir, ele está treinando lá dentro, eu não sei por qual motivo o ministro quer cortar a bolsa do Paulo André, dizer que não está treinando não é uma razão porque treinando ele está. Eu escrevi um treino para ele fazer lá dentro da casa”, explicou. 

Bolsa Atleta Estadual 

Como se não bastasse a ameaça do Governo Federal, o velocista Paulo André também aguarda uma decisão do Governo do Espírito Santo, que também lhe concedeu um benefício. Por telefone, a assessoria da Secretaria de Esporte e Lazer explicou que independente da decisão do ministro, o Estado não pode fazer qualquer interferência e que os requisitos para a permanência do auxílio do Governo Estadual também estão sendo averiguados.

Leia a nota na íntegra:

“O edital 2021 do Bolsa Atleta, que está em vigor atualmente, é o primeiro que contempla o atleta Paulo André Camilo com o benefício financeiro. Com a entrada do atleta no programa, a Sesport encaminhou um pedido de análise da situação à Procuradoria Geral do Estado (PGE), para decidir quais medidas serão tomadas. Vale lembrar que o edital prevê três tipos de penalidade: advertência, suspensão e cancelamento do benefício”, complementou em nota.

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