quinta-feira, 18 de abril de 2024
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Vitória

Vibrou, gozou e aumentou a saúde!

Olá, leitores, tudo bem? Sou a Ingrith Maciel – colunista MovNews e como prometido, hoje é dia de trazer temas quentes e quebrar os tabus também.

O tema não é pegadinha, muito menos receita milagrosa. Parece até mentira, mas é
recomendação médica. Há uma questão muito importante de se falar: É sobre a
aceitação maior da sexualidade feminina, da masturbação e do direito da mulher
sobre seu corpo. Algumas famosas como a apresentadora Angélica, as atrizes Ana
Paula Tabalipa, Bruna Marquezine e Fernanda Paes Leme, a influencer Gabriela
Pugliesi e a cantora Anitta falaram em público sobre seus vibradores.

“O corpo todo se contrai e o fluxo de sangue no cérebro aumenta velozmente. Uma
enxurrada de hormônios de prazer, afeto e bem-estar entram em ação. Vem a
dopamina, depois a ocitocina e a prolactina. O mecanismo todo, com duração de
cerca de 15 segundos, se configura como o orgasmo, uma das sensações mais
fortes e prazerosas do ser humano — e que faz bem à saúde”.

Não é uma modinha

Não é uma modinha. É o nosso tempo. Que bom que essas personalidades podem
falar sem vergonha, culpa e constrangimento. Estamos vivendo um momento pós
pandemia, que foi acelerado, e que as mulheres podem ser elas do jeito que
querem ser. Quem quer fazer sexo faz, quem quer ter pelo na axila tem, quem quer
cabelo branco usa. O maior desejo feminino hoje é a liberdade de ela ser o que ela
quiser. Mas não faz tanto tempo assim que as coisas são tratadas com naturalidade,
tá!?

De acordo com a professora da faculdade de Medicina da USP e coordenadora do
Programa de Estudos em Sexualidade da USP, Carmita Abdo, até a década de
1970 a masturbação era uma atividade considerada patológica pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), listada na classificação das doenças na área da
sexualidade, já pensou??

Doença, isso mesmo, uma doença. Quem se masturbasse tinha um transtorno
sexual.

Em 1975, a OMS retirou como atividade doentia, sendo considerada, portanto, um
comportamento que fazia parte do desenvolvimento. De lá para cá as coisas
mudaram tanto que, com a pandemia, a organização chegou a recomendar que a
masturbação fosse uma atividade sexual que pudesse auxiliar no período de aliviar
as tensões sexuais, que aliás todas as pessoas sentem. O desejo sexual é algo
natural que ocorre com todas as pessoas, mesmo naquelas que negam.

Em 50 anos, a masturbação deixou de ser doença patológica para ser uma atividade
recomendada, inclusive com vibradores. Que avanço para nós, seres humanos!
Ainda existem mulheres com dificuldades em atingir o orgasmo apenas com a
penetração, sendo assim quando há estimulação no clitóris a facilidade de múltiplos
orgasmos acontecer é certa. O que melhora qualidade da vida sexual do casal, ou
até mesmo sozinha, o uso de métodos auxiliares, como vibradores ou outros objetos
para essa finalidade sexual é incrível e faz uma diferença enorme na vida das
pessoas. Se autoconhecer é essencial.

Tabu

Existem hoje no mercado íntimo e sensual, masturbadores masculinos e femininos
que auxiliam a masturbação sem causar riscos à saúde. Não que os brinquedos
sexuais sejam uma novidade. Mas as mulheres tinham vergonha de entrar numa
loja e comprar. Vieram filmes e séries, como 365 dias, Sex and the city, A verdade
nua e crua e a trilogia “De pernas pro ar”, para tornar o prazer sozinha em um tabu
menor e, por fim, o impulso do comércio online, que traz mais discrição à compra.

Até um artigo foi publicado recentemente na revista The Journal of Urology (EUA) e
afirma que a prática comprovadamente traz benefícios médicos, como melhora na
saúde do assoalho pélvico, redução da dor vulvar e melhorias na saúde. Os
vibradores pode auxiliar a prática da masturbação e as consequências positivas
para a saúde da mulher!

Se você tem dúvidas ou sugestões, deixe seu contato aqui. Será um prazer te ajudar!

E Mail de contato: [email protected]
Instagram: @ingrithmac_

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